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Eis uma perguntar que ainda é difícil de responder. Não há, até o momento, conclusões claras a respeito do impacto de ciclovias e ciclofaixas nos preços e valorização de imóveis residenciais ou comerciais. Muitos moradores de regiões que as possuem comemoram, mas outros reclamam – o mesmo ocorre com comerciantes, sendo que alguns até mesmo entraram na justiça contra das pistas de bicicletas.
Mas se você está buscando, como corretor, uma resposta objetiva para o impacto dessa novidade, basta pensar em termos de perfis de clientela que você possui. Certamente alguns de seus clientes acham ciclovias e faixas de ciclistas a nova maravilha da mobilidade urbana. Ainda que imóveis em rotas de bike não se valorizem com o tempo, no geral, para esse público sempre terão um valor maior do que imóveis em outras áreas de uma cidade.
Definindo perfis
O mais importante, no caso de imóveis nas proximidades dessas faixas, é contar com um bom perfil traçado dessa clientela. Sabemos, por meio da leitura de notícias e redes sociais, que as classes mais abastadas são mais simpáticas ou dão mais importância às faixas. O mesmo ocorre com o público mais jovem, porém outros fatores podem influenciar no caso:
- Distância entre imóvel e o local de trabalho do cliente.
- Empresas mais modernas tendem a simpatizar mais com a novidade.
- O imóvel que você está comercializando possui bicicletário.
- Hábitos de movimentação de seus clientes – se eles andam mais de carro, transporte público ou até mesmo bike.
Um estudo minucioso às vezes será necessário, antes mesmo que você possa ofertar imóveis nessas regiões aos clientes. Detectando uma simpatia maior com as faixas, é possível que você possa até mesmo subir o valor de oferta do imóvel.
Mostrando mapas
Ciclovias e faixas que não levam a lugar nenhum não podem ser consideradas uma vantagem. Como corretor, mantenha mapas à mão que permitam a você conceder mais informações aos prospects sobre as rotas e destinos das faixas que estiverem nas proximidades dos imóveis.
