Perdas em enchentes não são um problema que aflige apenas comunidades carentes e ribeirinhas. Às vezes esse tipo de sinistro ocorre até mesmo em regiões mais abastadas das cidades e, em imóveis de alto padrão, o grande foco de alagamentos é sempre a garagem subterrânea.
Por melhor que seja o projeto de drenagem e escoamento de uma garagem abaixo do solo, há um infinidade de problemas que podem levar a uma situação de enchente e, consequentemente, à perda de veículos e até mesmo danos a dependências do prédio.
Seja como imobiliária, síndico ou mesmo morador, é preciso que você acione apólices de seguro ou mesmo ao poder público, dependendo de cada caso, buscando ressarcimento total ou parcial pelos danos causados. Mas como fazer isso?
Correndo atrás do prejuízo
É literalmente o que você precisa fazer em uma situação como essa. A começar pelo morador ou administrador do imóvel, é necessário, além de seguros, acionar o condomínio ou mesmo a prefeitura local em busca de responsabilização e compensação financeira.
Em casos que serão decididos legalmente, é sempre bom que você conte com algumas “armas” para reforçar seu ponto de vista e conseguir mitigar as perdas:
- Tire uma boa variedade de fotos do local logo após a ocorrência, as quais servirão de base para comprovar que os danos causados foram, de fato, provenientes da inundação.
- Guarde recortes e impressões de notícias que comprovem que a região realmente passou por um episódio de alagamento.
- Junte boletins meteorológicos da região atingida.
- Principalmente no caso de condomínios maiores e de disputas com o poder público, busque online ocorrências anteriores no mesmo local, comprovando a omissão ou falta de providências para um problema que já era conhecido e recorrente.
- Registre um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima e também um aviso de sinistro detalhado junto à sua seguradora.
- Faça o levantamento dos danos e consiga pelo menos três orçamentos relativos aos reparos necessários para resolvê-los.
- Junte e catalogue testemunhas do fato, que possam comprovar que as perdas não foram motivadas por omissão ou conduta errônea de sua parte.