Economia de Água e o Mercado de Imóveis

Estamos em um tempo no qual a economia de água se tornou uma obrigação. É claro que isso depende muito mais do morador – locatário ou comprador – do que de seu cliente como imobiliária ou corretor, porém um imóvel que está à venda ou anunciado para aluguel pode representar a situação ideal para identificar vazamentos e sanar problemas de desperdício de água que podem levar a posteriores dores-de-cabeça.

A razão é muito simples: um imóvel sem uso deveria, teoricamente, apresentar um volume irrisório de consumo mensal. Há casos nos quais a ligação está desativada, mas muitos proprietários deixam a água ligada, até para beneficiar eventuais visitas de clientes interessados. Nesses casos, vale advertir os proprietários, pedindo a eles que sempre verifiquem o volume de consumo mensal – no caso de picos ou algum volume inexplicável de consumo, é grande a probabilidade de que o imóvel apresente vazamentos.

Pós-venda

Mas suponhamos que o imóvel tenha sido vendido ou alugado, e os novos moradores estejam para se mudar. Seu objetivo como corretor é sempre o de prestar o melhor serviço possível, antes e depois do negócio fechado, então que tal passar a seus novos clientes um pequeno documento, com algumas dicas para a economia de água em suas residências ou escritórios?

Dicas simples e rápidas, que possam levar a um menor consumo e, consequentemente, a contas de água menos “salgadas” para os usuários:

  1. Cozinha – ensaboar a louça com a torneira fechada, em uma lavagem de louca típica, pode gerar uma economia de até 200 litros de água. Também se pode usar o método europeu, lavando pratos e panelas engordurados com água quente, o que reduz a necessidade de enxágues – basta aquecer um pouco de água em uma panela e jogá-la sobre a pia com a louça engordurada.
  2. Lavanderia – no tanque, ensaboe as roupas com a torneira desligada. No caso da máquina de lavar, nem todas as roupas necessitam do ciclo completo. No caso de roupas leves e com pouca sujeira, o melhor é avançar etapas, reduzindo o número de molhos e, consequentemente, o volume de água consumido em cada lavagem.
  3. Piscinas – a economia de água pode chegar a mais de 400 litros por mês, apenas utilizando uma cobertura para a piscina. Ao longo de 30 dias, até 10% da água da piscina pode evaporar, dependendo do clima, o que implica diretamente no volume de água necessário para mantê-la no nível.
  4. Banhos rápidos – uma redução de apenas 5 minutos no banho pode gerar uma economia de água de até 80 litros, no caso de alguns chuveiros.
  5. Carros – há empresas hoje em dia especializadas na lavagem a seco de veículos, além disso, postos de gasolina oferecem o serviço para quem abastece, às vezes como cortesia. Lavar carros em casa pode até ser divertido para alguns, mas virou praticamente um tabu nos dias de hoje.

No caso de imobiliárias, o mesmo vale para a própria empresa. Regulando o consumo e treinando sua equipe para auxiliar clientes e usuários, além de gastar menos durante o expediente, é uma excelente forma de gastar menos e, além disso, vender uma imagem de sustentabilidade para sua clientela.

 

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