O Aluguel de Imóveis Ainda Pode Te Salvar

Para você que atua no mercado de imóveis residenciais, a crise provavelmente chegou como um murro na cara. Quem vendida 100 apartamentos ao mês, passou a vender 20 com dificuldade, quem vendia 10, vende um ou dois, aqui e ali. O mesmo otimismo e certeza de que o período de alta jamais terminaria agora é ocupado por um pessimismo similar, que acha que nunca vamos sair dessa crise.

De fato, o negócio deve ir longe, mas até lá as pessoas continuam tendo que ter onde morar. Crises tornam as pessoas mais propensas a deixar seus custos em um patamar fixo e poupar mais, evitando gastos desnecessários. Por mais incrível que pareça, o aluguel de imóveis é uma despesa muito mais uniforme nesse sentido.

Alguns podem argumentar que prestações de um financiamento pode ser até menores que o valor pago de aluguel, mas sabemos que isso é uma meia-verdade, não é mesmo?

O peso da entrada, chaves e anuais

Existem outras cobranças, mas o peso desses pagamentos periódicos é algo que a maioria das pessoas não pode mais arcar. As poupanças foram se deteriorando desde o início da crise, como os próprios números do governo demonstram, e embora o público ainda possa lançar mão de seus salários para arcar com prestações mensais, o desembolso de pequenas fortunas que incluem entradas e as infames ‘chaves’ deixou de ser possível.

Em crises dessa natureza, um retorno à vida de aluguel acaba sendo a saída para muitas famílias. Para o corretor, é claro que os ganhos em termos de comissões são bem mais humildes, porém de certo modo é um mercado no qual o fechamento de negócios é mais simples e rápido, embora exija uma documentação considerável.

No outro canto do ringue, contudo, estão os aluguéis comerciais – e esses, por sinal, não vão nada bem. Com lojas e estabelecimentos fechando e passando o ponto, esse não parece um terreno fértil a ser cultivado nos próximos meses. O aluguel de imóveis residenciais, por outro lado, deve passar inclusive por algum crescimento até o final do ano.

Pra quem oferecer?

Sabe aqueles clientes que “desistiram” da compra de um imóvel novo? Pois é, agora é a hora de oferecer toneladas de oportunidades vantajosas de aluguel de imóveis. Fixe as metas nos valores de prestação que essas famílias planejavam pagar em financiamentos e siga em frente, pois é bem provável que você consiga atendê-las de um modo rápido.

Trabalhe ou prefira trabalhar com imobiliárias que concedem um bom apoio no levantamento da documentação, proprietários que são mais flexíveis em relação ao fiador, aceitando o seguro-fiança, por exemplo, e famílias com crianças, que dificilmente têm como retornar à casa dos pais ou encontrar outra saída viável que não um contrato de aluguel. Afinal, de grão em grão…