Digitalização de Documentos no Segmento de Imóveis

Você corretor ou agente imobiliário atualmente usa o celular para praticamente tudo, isso quando não anda também com um tablet ou notebook a tiracolo, certo? Ainda assim, 90% dos documentos com os quais você lida são passados a você ou a seus clientes em formato impresso, elevando a probabilidade de perda e danos à papelada, causando transtornos quando modificações de última hora são necessárias e, convenhamos, rompendo totalmente a barreira do politicamente correto: papel consome florestas em sua produção, lembra?

Mas como você pode implementar alguma dose de digitalização e que argumentos pode usar com seus clientes e também com proprietários e imobiliárias parceiras para reduzir o volume de papel que você leva para cima e para baixo?

Evolução nos cartórios

O Brasil possui atualmente cerca de 3.500 cartórios de registro de imóveis. O segmento de imóveis vem modernizando seus trâmites, e há expectativas de que até o final da década mais de 60% desses cartórios já estejam emitindo e recebendo documentos completamente via web, com assinaturas digitais.

O processo é lento, mas parece avançar. É claro que, na atual circunstância, é sempre melhor manter cópias impressas de documentos, mas isso não significa que você precisa andar com eles para todo lugar que vai.

Comunicação entre cartórios

O principal benefício sentido da digitalização, em seus primeiros passos, será a desobrigação de proprietários e compradores de comparecer até o município ou cartório da cidade na qual estão negociando imóveis para cumprir com a “papelada”.

O segmento de imóveis deve ganhar um sistema interligado de cartórios, permitindo que você negocie imóveis no Nordeste, mesmo se estiver no Rio Grande do Sul, tudo sem ter que se deslocar, tomar um avião ou ir às pressas até outra cidade só para assinar algumas folhas de papel.

Como ajudar?

O corretor pode ajudar o segmento de imóveis a acelerar seu processo de digitalização. Como? Primeiro, pare de levar propostas e documentos de descrição de imóveis em negociação em papel para o cliente. Pergunte educadamente se ele prefere receber a proposta por e-mail ou o arquivo via softwares de mensagem e envio, ou ainda de transferência de arquivos, como o Dropbox e o Google Drive.

Junto às imobiliárias parceiras, é possível solicitar e pressionar o uso do e-mail e também de outros aplicativos que facilitem a vida do cliente e também a sua como corretor. É claro que, na maioria dos casos, algum documento ou contrato impresso acabará tendo que ser assinado, mas isso é apenas a última instância, já após o fechamento do negócio.

 

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